terça-feira, maio 19


"Eu, porém, vos digo;
Amai os vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem,
fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem;
Para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus;
porque faz que o seu sol se levante sobre maus e bons,
e a chuva desça sobre justos e injustos.
Pois, se amardes os que vos amam,
que galardão tereis?"



Mateus 5:43-47
Cegos os olhos, continuarias de qualquer forma,. presente,
surdos os ouvidos, e tua voz seria ainda a minha música,
e eu mudo, ainda assim, seriam tuas as minhas palavras.

Sem pés, te alcançaria a arrastar-me como as águas,
sem braços, te envolveria invisível, como a aragem,
sem sentidos, te sentiria recolhida ao coração como
o rumor do oceano nas grutas e nas conchas.

Sem coração, circularias como a cor em meu sangue,
e sem corpo, estarias nas formas do pensamento
como o perfume no ar.

E eu morto, ainda assim por certo te encontrarias
no arbusto que tivesse suas raizes em meu ser,
- e a flor que desabrochasse murmuraria teu nome.



(Poesia de JG de Araujo Jorge – extraído do livro
Os mais belos poemas que o amor inspirou- 1965)

Houve um tempo em que minha janela se abria
sobre uma cidade que parecia ser feita de giz.
Perto da janela havia um pequeno jardim quase seco.
Era uma época de estiagem, de terra esfarelada,
e o jardim parecia morto.
Mas todas as manhãs vinha um pobre com um balde,
e, em silêncio, ia atirando com a mão umas gotas de água sobre as plantas.
Não era uma rega: era uma espécie de aspersão ritual, para que o jardim não morresse.
E eu olhava para as plantas, para o homem, para as gotas de água que caíam de seus dedos magros e meu coração ficava completamente feliz.
Às vezes abro a janela e encontro o jasmineiro em flor.
Outras vezes encontro nuvens espessas.
Avisto crianças que vão para a escola.
Pardais que pulam pelo muro.
Gatos que abrem e fecham os olhos, sonhando com pardais.
Borboletas brancas, duas a duas, como refletidas no espelho do ar.
Marimbondos que sempre me parecem personagens de Lope de Vega.
Ás vezes, um galo canta.
Às vezes, um avião passa.
Tudo está certo, no seu lugar, cumprindo o seu destino.
E eu me sinto completamente feliz.
Mas, quando falo dessas pequenas felicidades certas,
que estão diante de cada janela, uns dizem que essas coisas não existem,
outros que só existem diante das minhas janelas, e outros,
finalmente, que é preciso aprender a olhar, para poder vê-las assim.


Cecília Meireles

Em minha alma está presente a paz de Deus.
Nada pode abalar a alegria da minha existência.O lindo lago que existe na minha alma está protegido por Deus e mantém sempre a minha paz, porque nele está projetada a eterna glória de Deus, nosso Pai.
Estou em paz.A paz de Deus preenche a minha alma.Tudo que abala minha alma desaparece eternamente.Sou um com Deus, que é a minha própria vida.
Aqui e agora, foram ressucitadas a minha força e a minha coragem.Enfrento meu dia a dia, meu trabalho, com magnificente paz interior.Como sou um com Deus, nada pode abalar a tranqulidade da minha alma.


Masahuru Taniguchi

E a emoção do nosso amor
Não dá pra ser contida
A força desse amor
Não dá pra ser medida
Amar como eu te amo
Só uma vez na vida

Quem sou eu

Minha foto
...sou uma mulher como todas do planeta, que merece amar e ser amada.

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