sábado, fevereiro 28


Meu frágil coração, para que adoras,
Para que adoras, se não tens ventura?
Se uns olhos, de quem ardes na luz pura,
Folgando estão das lágrimas que choras?

Os dias vês fugir, voar as horas,
Sem achar neles viso de ternura
E inda a louca esperança te figura
O prêmio dos martírios que devoras!
Desfaze as trevas de um funesto engano,
Que não hás de vencer a inimizade
De um gênio contra ti sempre tirano:

A justa, a sacrossanta divindade
Não força, não violenta o peito humano,
E queres constranger-lhe a liberdade?





Trecho de OS AMORES de Bocage

Há sempre alguma loucura no amor.
Mas há também sempre alguma razão na loucura.





Nietzsche

"A ausência diminui as paixões medíocres e aumenta as grandes,
assim como o vento apaga as velas, mas atiça as fogueiras."

Sonho
Um poema que ao lê-lo, nem sentirias que ele já estivesse escrito, mas que fosse brotando, no mesmo instante, de teu próprio coração.





Mário Quintana

Quem sou eu

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...sou uma mulher como todas do planeta, que merece amar e ser amada.

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