segunda-feira, outubro 5


Não me peças palavras, nem baladas,
Nem expressões, nem alma…Abre-me o seio,
Deixa cair as pálpebras pesadas,
E entre os seios me apertes sem receio.
Na tua boca sob a minha, ao meio,
Nossas línguas se busquem, desvairadas…
E que os meus flancos nus vibrem no enleio
Das tuas pernas ágeis e delgadas.


E em duas bocas uma língua…, – unidos,
Nós trocaremos beijos e gemidos,
Sentindo o nosso sangue misturar-se.


Depois… – abre os teus olhos...
Enterra-os bem nos meus; não digas nada…
Deixa a Vida exprimir-se sem disfarce!




José Régio

Quem sou eu

Minha foto
...sou uma mulher como todas do planeta, que merece amar e ser amada.

Arquivo do blog