terça-feira, maio 6


Pare de se preocupar com a opinião dos outros.
Pare de dar mais importância aos outros do que a você mesma.
Pare de fazer as coisas por obrigação.
Aprenda que ninguem vai te amar mais ou menos por você fazer o que quer. Quem te ama, te ama como você é…
Seja você mesma, assuma-se, ame-se, respeite-se.
Diga não sem culpa. Diga sim por prazer. Peça ajuda.
Busque a satisfação pessoal em você mesma, um pouco por dia.
Não espere que as pessoas adivinhem o que está pensando, precisando, querendo. Se for o caso, peça de uma vez!
Sempre que possível, faça o que precisa ser feito e pronto. Toda vez que você coloca a solução da sua vida nas mãos dos outros, você se decepciona.
Você é o único responsável pela sua felicidade, se ainda não a encontrou é porque está justamente procurando nos outros, a felicidade que se esconde em você.
Se você se decepciona com os outros, saiba que eles tambem se decepcionam com você - por mais que você se esforce! Ninguem é perfeito, ninguém é responsável por ninguém.
Viva e deixe viver, mude a si mesmo, aceite os outros como são, mas antes de mais nada - aceite você mesma como é.
Se você não se ama, não sabe o que é amor. Se não sabe o que é amor, não tem capacidade de amar ninguem. Mas pode ter certeza de que sempre terá alguém que te ama, com sinceridade - alguém que já descobriu o amor.

Namastê!

FONTE
http://sermulher.wordpress.com/

ANSIEDADE E AFINS....



A ansiedade é um sentimento de apreensão desagradável, vago, acompanhado de sensações físicas como vazio (ou frio) no estômago (ou na espinha), opressão no peito, palpitações, transpiração, dor de cabeça, ou falta de ar, dentre várias outras.
A ansiedade é um sinal de alerta, que adverte sobre perigos iminentes e capacita o indivíduo a tomar medidas para enfrentar ameaças. O medo é a resposta a uma ameaça conhecida, definida; ansiedade é uma resposta a uma ameaça desconhecida, vaga.
A ansiedade prepara o indivíduo para lidar com situações potencialmente danosas, como punições ou privações, ou qualquer ameaça a unidade ou integridade pessoal, tanto física como moral. Desta forma, a ansiedade prepara o organismo a tomar as medidas necessárias para impedir a concretização desses possíveis prejuízos, ou pelo menos diminuir suas conseqüências. Portanto a ansiedade é uma reação natural e necessária para a auto-preservação. Não é um estado normal, mas é uma reação normal, assim como a febre não é um estado normal, mas uma reação normal a uma infecção. As reações de ansiedade normais não precisam ser tratadas por serem naturais e auto-limitadas. Os estados de ansiedade anormais, que constituem síndromes de ansiedade são patológicas e requerem tratamento específico. Os animais também experimentam ansiedade. Neles a ansiedade prepara para fuga ou para a luta, pois estes são os meios de se preservarem.
A ansiedade é normal para o bebê que se sente ameaçado se for separado de sua mãe, para a criança que se sente desprotegida e desamparada longe de seus pais, para o adolescente no primeiro encontro com sua pretendente, para o adulto quando contempla a velhice e a morte, e para qualquer pessoa que enfrente uma doença. A tensão oriunda do estado de ansiedade pode gerar comportamento agressivo sem com isso se tratar de uma ansiedade patológica. A ansiedade é um acompanhamento normal do crescimento, da mudança, de experiência de algo novo e nunca tentado, e do encontro da nossa própria identidade e do significado da vida. A ansiedade patológica, por outro lado caracteriza-se pela excessiva intensidade e prolongada duração proporcionalmente à situação precipitante. Ao invés de contribuir com o enfrentamento do objeto de origem da ansiedade, atrapalha, dificulta ou impossibilita a adaptação.


TRANSTORNO DO PÂNICO

O que é?
O transtorno do pânico é definido como crises recorrentes de forte ansiedade ou medo. As crises de pânico são entendidas como intensas, repentinas e inesperadas que provocam nas pessoas, sensação de mal estar físico e mental juntamente a um comportamento de fuga do local onde se encontra, seja indo para um pronto socorro, seja buscando ajuda de quem está próximo.
A reação de pânico é uma reação normal quando existe uma situação que favoreça seu surgimento. Estar num local fechado onde começa um incêndio, estar afogando-se ou em qualquer situação com eminente perigo de morte, a sensação de pânico é normal. O pânico passa a ser identificado como patológico e por isso ganha o título de transtorno do pânico quando essa mesma reação acontece sem motivo, espontaneamente. Nas situações em que a própria vida está ameaçada o organismo toma medidas que normalmente não tomaria, perdendo o medo de pequenos perigos para livrar-se de um perigo maior. Para fugir de uma cobra podemos subir numa árvore mesmo tendo medo de altura ou fazendo esforços incomuns, sofrendo pequenos ferimentos que no momento não são percebidos. O estado de pânico é portanto uma reação normal e vantajosa para a auto-presenvação. Aqueles que fogem mais rapidamente do perigo de morte têm mais chances de sobreviver.



O diagnóstico
O diagnóstico do transtorno do pânico possui critérios bem definidos, não podemos classificar como transtorno do pânico qualquer reação intensa de medo. Assim sendo estão aqui apresentados os critérios usados para fazer este diagnóstico.

a) Existência de vários ataques no período de semanas ou meses.Quando houve apenas um ataque é necessária a presença de significativa preocupação com a possibilidade de sofrer novos ataques ou com as consequências do primeiro ataque. Isto é demonstrado pela preocupação com doenças, intenção de ir ao médico e fazer exames, vontade de informar-se a respeito de manifestações de doenças.

b) Dentre vários sintomas pelo menos quatro dos seguintes devem estar presentes:

1- Aceleração da frequência cardíaca ou sensação de batimento desconfortável.
2- Sudorese difusa ou localizada (mãos ou pés).
3- Tremores finos nas mãos ou extremidades ou difusos em todo o corpo.
4- Sensação de sufocação ou dificuldade de respirar.
5- Sensação de desmaio iminente.
6- Dor ou desconforto no peito (o que leva muitas pessoas a acharem que estão tendo um ataque cardíaco)
7- Náusea ou desconforto abdominal
8- Tonteiras, instabilidade sensação de estar com a cabeça leve, ou vazia.
9- Despersonalização* ou desrezalização**.
10- Medo de enlouquecer ou de perder o controle de si mesmo.
11- Medo de morrer.
12- Alterações das sensações táteis como sensação de dormências ou formigamento pelo corpo.
13- Enrubescimento ou ondas de calor, calafrios pelo corpo.

*A despersonalização é uma sensação comum nos estados ansiosos que pode surgir mesmo fora dos ataques de pânico. Caracteriza-se por dar a pessoa uma sensação de não ser ela mesma, como se estivesse saindo de dentro do próprio corpo e observando a si mesmo.
**A desrealização é a sensação de que o mundo ou o ambiente em volta estão diferentes, como se fosse um sonho ou houvesse uma núvem.
Essas duas sensações ocorrem em aproximadamente 70% da população geral não significando como ocorrencia isolada uma manifestação patológica.

c) Há substâncias que podem geral reações de pânico como os estimulantes. Quando o pânico ocorre sob esse efeito não se pode dar este diagnóstico assim como também não pode ser dado em decorrência de outros estados ansiosos anteriores como um ataque de pânico secundário a uma exposição forçada de um fóbico social por exemplo.



Causas
As causas dos ataques de pânico são desconhecidas. Contudo cada um dos pensamentos teóricos vigente possue suas próprias teorias. Observa-se também que os pacientes ao procurarem o psiquiatra pela primeira vez geralmente possuem suas próprias teorias ou explicações para o que está acontecendo consigo. Por enquanto a única recomendação que o médico pode dar aos seus pacientes é de não pensarem a respeito pois como não existem bases comprovadas para se especular a respeito das causas do pânico, qualquer idéia tem muito mais chances de estar errada do que certa. O paciente deve preocupar-se em seguir o tratamento e levar sua vida normalmente ao invés de descobrir as causas de seu transtorno.
Teorias
Neuroanatômica:
Baseando no princípio de que o ataque de pânico é uma perturbação do sistema fisiológico que regula as crises normais de medo e ansiedade, cientistas elaboraram hipóteses do fluxo de acontecimentos no cérebro dos pacientes com pânico. Na figura abaixo está indicado que a reação de pânico começa no locus ceruleus (LC) porque sua estimulação produz quase todas as reações fisiológicas e autonômicas do pânico. O LC por outro lado se conecta ao nervo vago que se estende a regiões do tórax e abdômen, podendo explicar a origem do mal estar abdominal, sensação de sufocação e taquicardia tão frequentes nas crises de pânico. A ponte, onde está localiozado o LC, possui amplas conecções com o sistema límbico logo acima e é neste sistema onde se localizam as reações de medo e ansiedade. A ponte é também caracterizada por estar fora da área onde se pode exercer influência voluntária como na córtex, isto poderia explicar a origem inesperada e incontrolável das crises.




Comportamental
Para o modelo comportamental a teoria neuroanatômica é insuficiente. Vários princípios comportamentais estão envolvidos no desenvolvimento do pânico: o condicionamento clássico, o princípio do medo do medo, a teoria da interpretação catastrófica e a sensibilidade a ansiedade. No princípio do condicionamento clássico o paciente desenvolve o medo a partir de um determinado estímulo e sempre que exposto a esse estímulo, a recordação de medo é evocada fazendo com que a pessoa associe a idéia do medo ao local onde se encontra. Por exemplo, ao passar num túnel caso sinta-se mal por qualquer motivo passa a relacionar o túnel ao mal estar e gerando equivocadamente nova reação de ansiedade, que passa a ser reforçada pelo alívio da saído do túnel. Este modelo não pode explicar todas as crises de pânico nem é pretenção do pensamento comportamental explicar tudo a partir de uma só teoria comportamental.
Psicanalítica
A teoria psicanalítica afirma que as crises de pânico se originam do escape de processos mentais inconcientes até então reprimidos. Quando existe no inconsciente um processo como uma idéia, ou um desejo, ou uma emoção com o qual o indivíduo não consegue lidar, as estruturas mentais trabalham de forma a manter esse processo fora da consciência do indivíduo. Contudo quando o processo é muito forte ou quando os mecanismos de defesa enfraquecem, os processos reprimidos podem surgir "desautorizadamente" na consciência do indivíduo pela crise de pânico. A mente nesse caso trabalho no sentido de mascarar a crise de tal forma que o indivíduo continue sem perceber conscientemente o que de fato está acontecendo consigo. Por exemplo o indivíduo tem uma atração física por uma pessoa com quem não pode estabelecer contato, por exemplo a própria irmã. Este desejo então fica reprimido porque a real manifestação dele causaria intensa repulsa, raiva ou nojo de sí próprio. Para que esses sentimentos negativos permanecem longe da consciência a estrutura mental do indivíduo a mantém o desejo reprimido. Caso esse desejo surja apesar do esforço por reprimir, o aparato mental o transforma o desejo noutra imagem, podendo esta ser uma crise de pânico. Uma vez que o equilíbrio mental foi ameaçado o funcionamento mental inconsciente transforma o conteúdo da repressão numa crise de pânico.



Grupos de Risco
Aproximadamente 1,5 a 2% das pessoas é afetada por esse transtorno, o que significa uma prevalência alta, sendo ainda mais alto, de 3 a 4% se os critérios para diagnóstico não forem inteiramente preenchidos, ou melhor, se considerarmos as crises parciais e os quadros de ataques de ansiedade atípicos. As mulheres são mais afetadas do que os homens, sendo aproximadamente o dobro a incidência do transtorno do pânico sobre as mulheres em relação aos homens, a proporção então é de duas mulheres para cada homem. A idade de início concentra-se em torno dos trinta anos, podendo começar durante a infância ou na velhice. A mulher de 30 anos é o grupo sobre o qual observa-se maior incidência desse transtorno.



Tempo de Duração
O curso do pânico é imprevisível, tanto pode durar alguns meses como pode durar vários anos. Desde que o pânico começou a ser estudado, há poucas décadas, ainda não foi possível se verificar em que percentagem ele dura a vida toda. Os estudos de longo seguimento chegam a perto de uma década e aproximadamente 10% dos pacientes continua sintomático após esse período, ou seja, continua tendo ataques de pânico quando as medicações são suspensas. É importante notar que o tratamento não cura o pânico, apenas suprime os sintomas e permite o paciente ter uma vida normal, mas a suspenssão do tratamento leva a uma recaída caso não tenha ocorrido uma remissão espontânea do transtorno. Mesmo bem conduzido o tratamento não há nenhuma garantia de cura, ou os sintomas remitem sozinhos ou permanece a necessidade de utilização das medicações. Há relatos de casos de remissão espontânea durante a gestação



Medicações
O tratamento mais recomendado para o bloqueio das crises são os psicofármacos. Os antidepressivos de todos os grupos e os tranquilizantes são eficazes no controle das crises. Atualmente mediante a disponibilidade de vários psicofármacos, dificilmente um paciente não melhora com alguma medicação. Todos os grupos de antidepressivos testados mostraram-se eficazes, os tricíclicos e tetracíclicos, os inibidores da recaptação da serotonina e os inibidores da MAO. Apesar de todos os grupos terem sido testados com sucesso nem todas as medicações de cada grupo foi cientificamente testada, presume-se apenas que sejam eficazes. Assim, também os tranquilizantes benzodiazepínicos foram testados e dependendo da dose, todos obtiveram sucesso. A decisão quanto a escolha da medicação deve obedecer a critérios básicos como outras doenças presentes no paciente, portadores de glaucoma não podem tomar tricíclicos, por exemplo. Interações com outras medicações já em uso, história de reação indesejável a determinadas medicações em escolha, características individuais como os pacientes obesos devem optar preferencialmente pelos inibidores da recaptação da serotonina, os pacientes muito magros por tricíclicos. Pessoas com problemas sexuais devem evitar os inibidores da recaptação da serotonina. Por fim como há entre essas medicações marcante diferença de preços é válido considerar isso como critério de escolha desde que não seja feita em detrimento do bem estar do paciente.
Quanto a estratégia de uso das medicações, é recomendável que os antidepressivos sejam evitados isoladamente no início do tratamento. Como essas medicações só passam a bloquear as crises após duas semanas em média, e provocam uma piora do pânico no começo, é preferível que nesta fase seja dado junto ao antidepressivo, um tranquilizante, que tanto poderá ser suspenso depois, como continuar sozinho em monoterapia. Os tranquilizantes de escolha são os de alta potância, embora os de baixa potência podem ser usados em doses mais elevadas.



Terapias
A terapia cognitivo-comportamental é a única que pode ser indicada para o tratamento do pânico, contudo as medicações são mais rápidas no bloqueio das crises. Há pesquisadores que contestam o uso da terapia cognitivo-comportamental para o transtorno do pânico, indicando apenas para o tratamento da agorafobia.



Consequências do pânico
Frequentemente encontramos entre os paciente com pânico certas reações distintas do próprio pânico mas oriundas dele. A mais comum é a agorafobia que possui uma seção especial a ela dedicada. A ansiedade antecipatória é uma ocorrência comum em outros transtornos de ansiedade, trata-se simplemente da preocupação excessiva que antecede o eventos às vezes por alguns dias. Como o paciente com pânico nunca sabe quando sofrerá nova crise está sempre apreensivo, quando relaciona a crise a determinado local ou situação passa a ter ansiedade referentes a eles. A evitação é o comportamento decorrente da atribuição do local a sua crise, quem tem medo de ter crises em túneis por exemplo dá voltas maiores para evitá-lo. Por fim, a hipocondria é uma manifestação frequente no transtorno do pânico, apesar de encontrarmos poucas referências nos livros a esse respeito, na prática é uma relação bastante comum. Como as crises são fortes e muitas vezes associadas a mal estar cardíaco, os pacientes acreditam que sofrem algum mal cardiológico e por isso são encontrados nos consultório e laboratórios de exames cardíacos, além das emergências gerais quando julgam estarem tendo um ataque cardíaco.



Coração
A ligação entre o pânico e doenças cardíacas é nula conforme diversos estudos mostraram, ou seja, não existem evidências de que os ataques de pânico com forte dores no peito venham a provocar qualquer tipo de doença cardíaca, nem as doenças cardíacas por outro lado podem causar pânico.
O prolapso da válvula mitral é um alteração anatômica cardíaca inócua frequentemente encontrada dentre os pacientes com pânico. Não se sabe ainda se existe alguma ligação genética entre o prolapso e o pânico, não há nenhuma prova de que o pânico leve a formação do prolapso nem o prolapso cause pânico pois, muitas pessoas têm prolapso sem terem pânico. A concomitãncia entre essas duas manifestações médicas é reconhecida e não muda em nada a evolução, o tratamento e a gravidade do pânico, assim como o pânico não agrava o prolapso.
Como a sintomalotogia aparentemente cardíaca é grande no transtorno do pânico, a frequência desses paciente nos consultórios cardiológicos é grande. Muitos pacientes mesmo depois de convencidos de que não têm nada no coração continuam indo às emergências com receio de infarto do miocárdio, isto demonstra o caráter de incontrabilidade do transtorno do pânico como ocorre em todas perturbações mentais.



Problemas gerais que podem se parecer com ataques de pânico
Nenhuma doença mental é letal nem provoca sequelas, mas outras doenças médicas podem, por isso, sempre que há suspeitas da existência de algum problema clínico causando uma manifestação parecida ao pânico, é imprescidível investigar outros problemas médicos. As doenças mais parecidas aos ataques de pânico são:

Hipertireoidismo ou hipotireoidismo
Hiperparatireoidismo
Feocromocitoma
Disfunções vestibulares
Convulsões
Intoxicação do sistema nervoso central
Doenças cardíacas
1. As alterações da tireoide geralmente possuem vários outros sintomas inexistentes no pânico, como alterações significativas do peso, do dinamismo, da pele por exemplo, além de poder ser diagnosticada através da dosagem dos hormônios sanguíneos. As crises do pânico pelas alterações da tireoide podem até ceder com um tratamento, mas isso não melhora o estado para o organismo. O tratamento do pânico pode ser realizado enquanto se procede o devido controle hormonal.
2. O hiperparatireoidismo é menos comum, mas alterações metabólicas podem fazer com o que o paciente tenha fortes perturbações físicas que se exteriorizam como crises de pânico.
3. O feocromocitoma é raro, trata-se do excesso de adrenalina e outras catecolaminas circulantes. Além de crises de pânico o paciente pode sentir tremores, cefaléia, taquicardia, sudorese, ansiedade, ruborização, hipertensão, de forma que é muito parecido aos sintomas do pânico. Através da dosagem das catecolaminas, em 24h este problema pode ser descartado.
4. As disfunções vestibulares são as perturbações do vestíbulo auditivo e o cerebelo. As perturbações vestibulares cursam com tonteiras, enjôos, vômitos e desequilíbrios mas não proporcionam sensação de medo. Apesar disso pode ser confundida com o pânico.
5. Convulsões por serem inesperadas e de curta duração podem se parecer com crises de pânico. As covulsões que cursam com perda dos sentidos e queda podem ser descartadas porque o pânico não provoca isso, somente as crises que não provocam perda de consciência podem ser consideradas como possíveis crises de pânico.
6. O uso de certas substâncias como cocaína ou estimulantes podem levar a crises de pânico típicas, mas não provocam o transtorno do pânico, ou seja, uma vez eliminadas as substâncias psicotrópicas as crises de ansiedade cessam sem deixar esse tipo de sequela.
7. Os problemas cardíacos devem sempre ser descartados. Um paciente com quadro clínico compatível com transtorno do pânico e queixas cardíacas deve ser encaminhado rotineiramente para o atendimento cardiológico. Caso surja algum problema será uma mera coincidência, mas é melhor errar por excesso de zelo do que esperar consequências danosas para o coração. É recomendável que isso seja feito pois muitas medicações que tratam o pânico provocam pequenas alterações no ritmo cardíaco.



Aos parentes
Frequentemente os paciente com pânico sofrem muito duas vezes, a primeira por causa dos ataques e suas consequências e a segundo por causa da incompreensão de que são vítimas. Como médico canso-me de ouvir de meus pacientes que seus filhos, pais, cônjugues criticam-no por causa das crises achando que são frescuras, que está na verdade precisando apanhar...!!!??? É verdade, a primeira coisa que os parentes têm que fazer é compreender, aceitar e apoiar os pacientes. O transtorno do pânico é uma doença como outra qualquer, o paciente não escolheu tê-la, nem pode evitá-la.
Aqui estão algumas recomendações às pessoas que convivem com quem tem pânico:

Nunca diga:
Reaxe, acalme-se...
Você pode lutar contra isso...
Não seja ridícula(o)!
Não seja covarde!
Você tem que ficar (quando o paciente quer sair de onde está)

Recomendações
1. Não faça suposições a respeito do que a pessoa com pânico precisa, pergunte a ela.
2. Seja previsível, evite surpresas
3. Proporcione a quem sofre de pânico a paz necessária para se recuperar.
4. Procure ser otimista para com quem pânico, procure aspectos positivos nos problemas.
5. Não sacrifique sua própria vida pois acabará criando ressentimentos.
6. Não entre em pânico quando o paciente com pânico tiver um ataque.
7. Seja paciente e aceite as dificuldades de quem tem pânico mas não se conforme como se ela(e) for uma inválida(o).

FEIAS
As belas que me perdoem
Mas cultura é fundamental
Se forem ocas não merecem
Um poema de Vinícius de Moraes

(Angelo Alfonsin)

"Gosto dos venenos mais lentos! Das bebidas mais fortes!
Das cores mais intensas!
Dos animais mais selvagens!
Dos amores mais eternos!
Das danças mais frenéticas!
Dos saltos mais altos!
Dos batons mais vermelhos!
Dos cafés mais amargos!
Tenho um apetite voraz.
E os delírios mais loucos.
Você pode até me empurrar de um penhasco que eu vou dizer:
E daí? Eu adoro voar" !!

clarice lispector

Culpa

Fabio Caldas

Não existe silêncio dentro do meu ser
Na escuridão da noite escuto minha alma gritar
Pedindo socorro em vão.
Quando fecho os olhos
Vejo faíscas de minha alma machucada
Pelo mundo, pelas pessoas

Alma de criança que outrora foste pura
Pureza poluída pela moralidade
Sociedade injusta
Mentes dominantes

O amor?
Nem este foi capaz de cicatrizar minha alma


Minha alma ainda chora amores perdidos
Amor condenado por um mundo bobo
Repressão destruidora
Raiva humana
Mercenários da paixão
Sangue transparente corre sobre minha face



Minha mente degrada lentamente
Destrói todos os sonhos de infância
Toda a felicidade de menino traquina
E sobra apenas a delirante lembrança de momentos felizes
Das partidas de queimada
Os sorrisos dos colegas

De minha imaginação brotava felicidade
Onde ela está? Em que estrela ela se encontra
Na terra não há de ficar



Dizem que as coisas mais belas da vida surgem do coração
Mas meu peito chora angustias infundadas
Num desrespeito patético por mim mesmo
Por culpa do mundo
Por culpa das pessoas de todos os cantos
Por culpa dos idiotas, dos inteligentes, dos sensatos
Dos moralistas, dos militares, dos ingratos
Dos educados
Por culpa minha... é minha a culpa

Resta apenas viajar na imundice de minha consciência
E buscar no seu âmago a maldita mediocridade
E esquecer que a alma sangra
Esquecer que o mundo tortura
Esquecer que, uma vez, existiu a possibilidade de ser alguém neste mundo idiota



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pensamentos de mario quintana


Às vezes a gente pensa que está dizendo bobagens e está fazendo poesia.

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Todos estes que aí estão
Atravancando o meu caminho,
Eles passarão…
Eu passarinho

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Quem fica viúvo é o defunto...
Por que este não casa mais.

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Há noites que eu não posso dormir de remorso por tudo o que eu deixei de cometer

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Cada pessoa pensa como pode ...

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Já que existe uma "semana inglesa" aos sábados à tarde, bem poderia haver uma "segunda brasileira de manhã" para a gente curar a ressaca do domingo...

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As sereias usam fecho ecler.

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Essas distâncias astronômicas não são tão grandes assim:
basta estenderes o braço e tocar no ombro do teu vizinho.

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Rezar é uma falta de fé: Nosso Senhor bem sabe o que está fazendo.

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Tenho pena da morte - cadela faminta - a que deixamos a carne doente e finalmente os ossos, miseráveis que somos... O resto é indevorável

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Despertador é bom para a gente se virar para o outro lado e dormir de novo.

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Se eu amo o meu semelhante? Sim. Mas onde encontrar o meu semelhante?

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- Por que você nunca se casou?
- Por uma simples questão de estatística: há no mundo muito mais viúvas do que viúvos.

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Por causa tua, quantas más ações deixei de cometer.

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A noite acendeu as estrelas porque tinha medo da própria escuridão.

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O que me impressiona, à vista de um macaco, não é que ele tenha sido nosso passado: é este pressentimento de que ele venha a ser nosso futuro.

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O pior dos problemas da gente é que ninguém tem nada com isso.

Migalhas de Amor

Me diz,
que amor é este que vive dentro de mim,
que faço força para arrancar,
mas que sempre está presente.

Me fala...
Me explica...
Me ajuda...

Diz, se tu és a minha outra parte, minh'alma gêmea,
ou se sou eu quem te quero demais, e as vezes,
em momentos que tu estás totalmente desarmado,
me vejo dentro do teu olhar...

Diz, se somos feitos um para o outro,
ou se sou eu que me sinto dentro do teu peito
com a esperança do teu amor.

Diz, se é sonho ou ilusão,
quando sinto teu carinho
de forma diferenciada e agradavél para mim.

Me fala,
o porque de conhecer teu corpo e
o saber de cada curva tua, sem nunca te ter tocado.

Me explica,
este aroma de jasmim e rosas que me envolve,
esta paz e esta alegria que sinto ao teu lado.

Me ajuda,
a compreender e a aceitar,
pois entendo como este amor tão grande
pode me doer tanto.

Diz, me fala, me explica, me ajuda...

Então, se tua resposta é o silêncio.
Apenas me abraça, me envolve neste carinho,
nesta única migalha de amor.

cigana

SEM VOCÊ

Acordo pensando que hoje esta chovendo
Levanto enfadonho... O que esta acontecendo?
Abro a janela... eis que o sol me abraça...
Mas nada me alegra por mais que tudo eu faça!

Sinto um vazio... um frio... que coisa louca!
O dia é festa... mas não sinto a alegria
O sol se vai... enfim acaba o dia...
A noite chega e amarga a minha boca!

Sinto uma dor que nem sei de onde vem...
Saudade ingrata que em mim faz morada...
De um corpo macio que me faz tão bem
Porém distante... Mas que vida ingrata!

Sinto saudade de você, meu amor...
Do cheiro, do riso, de tua tez bregueira...
O que fazer pra afastar a dor???
Sigo sozinho... amando-te desta maneira!


LuAn

Idealização : Luiz
Realização : Annes

QUANDO SENTIR-SE SÓ...


Quando todos parecerem distantes
E mesmo perto, longe de suas palavras
Não ignore aqueles que estão
conspirando pela sua vitória
Quando olhares pela janela do seu quarto
E avistar uma tempestade se formando
Não tranque sua alma
Deixe-a a lavar seu corpo
Deixe-a purificar sua alma
Das dores se extraí a cura para diversos males
Não devemos ter medo do amanhã
Não sabemos o que vira após a próxima curva
Tudo depende de nós mesmos
Então, não culpe ninguém pelas suas próprias ações
Temos motivos para seguir nossos caminhos
As pessoas dizem que estamos errados
Mas as aventuras nos impede de ouvir
É melhor assim, pois quando a idade avançar
Olharemos para o céu com nossos pensamentos
E nos lembraremos de tudo saudosamente
Dizendo: "Vivi tudo que pude viver"
É necessário correr riscos para alcançarmos o auge
O desafio se faz e a vitória é tão clara quanto a luz de seus olhos
Por isso, quando sentires sozinha e,
Olhares para o lado, não encontrar ninguém
Ouça as palavras que seu interior lhe diz
Aquela voz que achamos frutos de uma imaginação
Ela carrega consigo as lembranças milenares
De tudo que passamos e tudo que um dia ainda passaremos
Mas nunca se julgue incapaz antes de lutar
Nunca julgue antes de si própria se absolver
E quando sentires sozinha
Lembre-se do meu nome
Não sou nenhum sábio milenar
Mas posso fazer seu interior se erguer das cinzas
E reconstruir seus impérios
Nunca se julgue derrotada sem antes
Ter tentando com todas suas forças
Alcançar tudo aquilo que acredita
E lute...
E quando sentires sozinha
Apenas chame meu nome pela imensidão
E brilharei em suas noites sombrias
Como o Sol em seu amanhecer...

© Todos os direitos reservados.

Adriano Villa

"SER ... HUMANO"


Ser Gente...
É poder perdoar
A mais dura ofensa...
É esquecer o erro dos outros
E lembrar suas virtudes.

Ser Gente...
É nunca ferir ninguém,
Mesmo sendo ferido...
Nunca magoar ninguém,
Mesmo sendo magoado...
É poder dar...
Sem esperar receber...
É amar intensamente,
Mesmo sendo odiado.

Ser Gente...
É ser sincero nas palavras
E em atos,
Mesmo que tudo seja falso...
É procurar sempre a justiça...
Procurar falar sempre a verdade.

Ser Gente...
É ajudar com sinceridade...
É tentar compreender
Antes de julgar...
É ter o coração aberto
Disposto a amar a todos...
Disposto a ser amigo
Em todos os momentos.

Ser Gente
É sobretudo...
SER HUMANO!!!!!


HRegina
20/JAN/99

LOUCURA DE AMOR


Amar é bom... demais da conta!
É um fogo que extravasa em nosso coração...
Parece que a cada dia amar é estar pronta
Pra fazer valer a união!

O Amor nos modifica toda a alma.
Fazemos Loucuras sem saber...
Porém se o amado nos dá calma
A Distância nos faz enlouquecer!

Loucura de amor não é nada...
É certeza, dúvida, divertimento...
Por amor fazemos qualquer jogada
Sem amor nos perdemos no esquecimento!

E se amar é fazer a vida alegre...
É sorrir sem motivo nobre algum...
Reaja... corra atrás... não se negue!

Annes

Quem sou eu

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...sou uma mulher como todas do planeta, que merece amar e ser amada.

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