sábado, novembro 7


Agora compreendo que minhas mãos

foram modeladas para conter-te.


Trazes duas taças cheias e macias

que elas sustentam trêmulas,

e erguem aos meus lábios

sedentos de ambrosias...


Elas te servem à minha ansiedade

e aos meus desejos,

como um vinho de doçura e delícias

de indescritível sabor,

um vinho para deuses, que meus lábios profanos vão sorvendo

entre beijos e carícias

de amor.




Poema de J.G. de Araujo Jorge,

Quem sou eu

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...sou uma mulher como todas do planeta, que merece amar e ser amada.

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