quarta-feira, abril 9


Há dias nos quais te esqueces pelos
cantos do teu ser.
Dias em que não permites ser percebido
pela luz da vida.
Dias estes em que deixas de existir, vivendo
e respirando somente o que possa
distrair-te ainda mais de ti mesmo.
Sim, há dias em que não tens vontade de rezar, de meditar, de conversar,
tampouco ouvir o seu próprio coração.
Há dias em que a vontade é viver outras
coisas que não aquelas que te fazem ficar
frente a frente com a tua própria
existência real e absoluta.
Uma existência que, momentaneamente,
parece não te agradar.
Algo assim como não querer ver as múltiplas responsabilidades que delegaste a ti mesmo.
Algo como esquecer da importância de ter
a sua chama interna reluzindo fortemente,
haja o que houver.
Sim, há dias em que a vida parece tão igual,
que a tua vontade é desistir e silenciar.
Mas, pensa por um instante sobre a desistência de ti mesmo;
pensa sobre as tuas múltiplas habilidades para vencer qualquer obstáculo.
Pensa um pouco mais e tenta sentir
o que significa estar vivendo este momento.
Verás que se deres apoio à luz que insiste em brilhar,
a direção de ti mesmo será retomada e, rapidamente,
resgatarás o que nem sabia haver perdido e perceberás, com um leve sorriso entre os lábios, a alegria que colore a luz que
há de vir em teu olhar.
E, bem dentro de ti, lá nas curvas
do teu coração, algo se mostrará agradecido
pela tua decisão.
Vê, quando aprendes a lembrar de ti mesmo,
aprendes a não mais se perder na angústia
de sentir o que não és.

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...sou uma mulher como todas do planeta, que merece amar e ser amada.

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