segunda-feira, agosto 17


Não me peças palavras, nem baladas,

Nem expressões, nem alma…Abre-me o seio,

Deixa cair as pálpebras pesadas,

E entre os seios me apertes sem receio.

Na tua boca sob a minha, ao meio,

Nossas línguas se busquem, desvairadas…

E que os meus flancos nus vibrem no enleio

Das tuas pernas ágeis e delgadas.

E em duas bocas uma língua…, – unidos,

Nós trocaremos beijos e gemidos,

Sentindo o nosso sangue misturar-se.

Depois… – abre os teus olhos, minha amada!

Enterra-os bem nos meus; não digas nada…

Deixa a Vida exprimir-se sem disfarce!



José Régio

Um comentário:

A.S. disse...

Ah!... Puro desejo!
Simplesmente irresistivel!
Arrebatador!


Doces beijos...

Quem sou eu

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...sou uma mulher como todas do planeta, que merece amar e ser amada.

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