segunda-feira, agosto 22


O amor nunca morre de morte natural.
Morre porque o matamos ou o deixamos morrer!
Morre envenenado pela angústia.
Morre eletrocutado pela sinceridade.
Morre atropelado pela grosseria. Morre sufocado pela desavença.
Morre com um beijo dado sem ênfase. Um dia morno. Uma indiferença. Uma conversa surda.
Morre porque queremos que morra. Decidimos que ele está morto. Facilitamos seu estremecimento!
O fim do amor não será suicídio. O amor é sempre homicídio!

Fabrício Carpineja

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