domingo, junho 23

A alegria espiritual e seu louvor. O mal da tristeza



125. O santo garantia que o remédio mais seguro contra as mil armadilhas e astúcias do inimigo era a alegria espiritual. Costumava dizer: "A maior alegria do diabo é quando pode roubar ao servo de Deus o gozo do espírito. Carrega um pó para jogar nos menores meandros da consciência, para emporcalhar a candura da mente e a pureza de vida. Mas quando os corações estão cheios de alegria espiritual, a serpente derrama à toa o seu veneno mortal. Os demônios não conseguem fazer mal ao servidor de Cristo quando o vêem transbordante de santa alegria. Quem tem o ânimo abatido, desolado e melancólico é facilmente absorvido pela tristeza ou então é dominado pelos falsos prazeres".



Por isso o santo tratava de viver sempre no júbilo do coração, conservando a unção do espírito e o óleo da alegria. Evitava com muito cuidado a horrível doença da tristeza, a tal ponto que, era só sentir fraquejar um pouco, ele já corria a rezar.



Dizia: "Quando o servo de Deus se sente perturbado por qualquer motivo, como pode acontecer, deve levantar-se quanto antes para rezar, e ficar firme diante do Pai supremo até que lhe devolva sua alegria salutar. Porque, se demorar muito na tristeza, fará desenvolver-se esse mal babilônico que, se não for lavado pelas lágrimas, acabará deixando no coração uma ferrugem permanente".


SEGUNDA VIDA DE SÃO FRANCISCO




Tomás de Celano






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