"Vive, dizes, no presente:
Vive só no presente.
Mas eu não quero o presente, quero a realidade;
Quero as coisas que existem, não o tempo que as mede.
O que é o presente?
É uma cousa relativa ao passado e ao futuro.
É uma cousa que existe em virtude de outras coisas existirem.
Eu quero só a realidade, as cousas sem presente.
Não quero incluir o tempo no meu esquema.
Não quero pensar nas cousas como presentes; quero pensar nelas como cousas.
Não quero separá-las de si próprias, tratando-as por presentes.
Eu nem por reais as devia tratar.
Eu não as devia tratar por nada.
Eu devia apenas vê-las;
Vê-las até não poder pensar nelas,
Vê-las sem tempo, nem espaço,
Ver podendo dispensar tudo menos o que se vê.
É esta a ciência de ver, que não é nenhuma."
Alberto Caeiro
sábado, fevereiro 22
quarta-feira, fevereiro 19
Par perfeito tem um monte por aí dando sopa, difícil é achar o par suportável.
Paixão é descanso. Amor é trabalho. Não queremos uma primeira vez, mais de uma vez.
O ar está rarefeito para o amor, por isso, a maioria prefere envolvimentos menos densos, mais respiráveis e menos autênticos.
Ninguém mais perde tempo ensinando, todo mundo quer achar o voluntário com PHd nos lençóis e MBA na conquista.
Paixão é descanso. Amor é trabalho. Não queremos uma primeira vez, mais de uma vez.
O ar está rarefeito para o amor, por isso, a maioria prefere envolvimentos menos densos, mais respiráveis e menos autênticos.
Ninguém mais perde tempo ensinando, todo mundo quer achar o voluntário com PHd nos lençóis e MBA na conquista.
domingo, fevereiro 16
“A palavra de que eu gosto mais é não.
Chega sempre um momento na nossa vida em que é necessário dizer não.
O não é a única coisa efetivamente transformadora, que nega o status quo.
Aquilo que é tende sempre a instalar-se, a beneficiar injustamente de um estatuto de autoridade.
É o momento em que é necessário dizer não.
A fatalidade do não - ou a nossa própria fatalidade - é que não há nenhum não que não se converta em sim.
Ele é absorvido e temos que viver mais um tempo com o sim.”
José Saramago
Chega sempre um momento na nossa vida em que é necessário dizer não.
O não é a única coisa efetivamente transformadora, que nega o status quo.
Aquilo que é tende sempre a instalar-se, a beneficiar injustamente de um estatuto de autoridade.
É o momento em que é necessário dizer não.
A fatalidade do não - ou a nossa própria fatalidade - é que não há nenhum não que não se converta em sim.
Ele é absorvido e temos que viver mais um tempo com o sim.”
José Saramago
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