domingo, fevereiro 16

“A palavra de que eu gosto mais é não.
 Chega sempre um momento na nossa vida em que é necessário dizer não.
 O não é a única coisa efetivamente transformadora, que nega o status quo.
 Aquilo que é tende sempre a instalar-se, a beneficiar injustamente de um estatuto de autoridade.
 É o momento em que é necessário dizer não.
 A fatalidade do não - ou a nossa própria fatalidade - é que não há nenhum não que não se converta em sim.
 Ele é absorvido e temos que viver mais um tempo com o sim.”




José Saramago

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