quinta-feira, abril 17
quinta-feira, março 13
sábado, fevereiro 22
"Vive, dizes, no presente:
Vive só no presente.
Mas eu não quero o presente, quero a realidade;
Quero as coisas que existem, não o tempo que as mede.
O que é o presente?
É uma cousa relativa ao passado e ao futuro.
É uma cousa que existe em virtude de outras coisas existirem.
Eu quero só a realidade, as cousas sem presente.
Não quero incluir o tempo no meu esquema.
Não quero pensar nas cousas como presentes; quero pensar nelas como cousas.
Não quero separá-las de si próprias, tratando-as por presentes.
Eu nem por reais as devia tratar.
Eu não as devia tratar por nada.
Eu devia apenas vê-las;
Vê-las até não poder pensar nelas,
Vê-las sem tempo, nem espaço,
Ver podendo dispensar tudo menos o que se vê.
É esta a ciência de ver, que não é nenhuma."
Alberto Caeiro
Vive só no presente.
Mas eu não quero o presente, quero a realidade;
Quero as coisas que existem, não o tempo que as mede.
O que é o presente?
É uma cousa relativa ao passado e ao futuro.
É uma cousa que existe em virtude de outras coisas existirem.
Eu quero só a realidade, as cousas sem presente.
Não quero incluir o tempo no meu esquema.
Não quero pensar nas cousas como presentes; quero pensar nelas como cousas.
Não quero separá-las de si próprias, tratando-as por presentes.
Eu nem por reais as devia tratar.
Eu não as devia tratar por nada.
Eu devia apenas vê-las;
Vê-las até não poder pensar nelas,
Vê-las sem tempo, nem espaço,
Ver podendo dispensar tudo menos o que se vê.
É esta a ciência de ver, que não é nenhuma."
Alberto Caeiro
quarta-feira, fevereiro 19
Par perfeito tem um monte por aí dando sopa, difícil é achar o par suportável.
Paixão é descanso. Amor é trabalho. Não queremos uma primeira vez, mais de uma vez.
O ar está rarefeito para o amor, por isso, a maioria prefere envolvimentos menos densos, mais respiráveis e menos autênticos.
Ninguém mais perde tempo ensinando, todo mundo quer achar o voluntário com PHd nos lençóis e MBA na conquista.
Paixão é descanso. Amor é trabalho. Não queremos uma primeira vez, mais de uma vez.
O ar está rarefeito para o amor, por isso, a maioria prefere envolvimentos menos densos, mais respiráveis e menos autênticos.
Ninguém mais perde tempo ensinando, todo mundo quer achar o voluntário com PHd nos lençóis e MBA na conquista.
domingo, fevereiro 16
“A palavra de que eu gosto mais é não.
Chega sempre um momento na nossa vida em que é necessário dizer não.
O não é a única coisa efetivamente transformadora, que nega o status quo.
Aquilo que é tende sempre a instalar-se, a beneficiar injustamente de um estatuto de autoridade.
É o momento em que é necessário dizer não.
A fatalidade do não - ou a nossa própria fatalidade - é que não há nenhum não que não se converta em sim.
Ele é absorvido e temos que viver mais um tempo com o sim.”
José Saramago
Chega sempre um momento na nossa vida em que é necessário dizer não.
O não é a única coisa efetivamente transformadora, que nega o status quo.
Aquilo que é tende sempre a instalar-se, a beneficiar injustamente de um estatuto de autoridade.
É o momento em que é necessário dizer não.
A fatalidade do não - ou a nossa própria fatalidade - é que não há nenhum não que não se converta em sim.
Ele é absorvido e temos que viver mais um tempo com o sim.”
José Saramago
quarta-feira, janeiro 29
Eu sei e você sabe, já que a vida quis assim
Que nada nesse mundo levará você de mim
Eu sei e você sabe que a distância não existe
Que todo grande amor
Só é bem grande se for triste
Por isso, meu amor
Não tenha medo de sofrer
Que todos os caminhos me encaminham pra você
Que nada nesse mundo levará você de mim
Eu sei e você sabe que a distância não existe
Que todo grande amor
Só é bem grande se for triste
Por isso, meu amor
Não tenha medo de sofrer
Que todos os caminhos me encaminham pra você
Assim como o oceano
Só é belo com luar
Assim como a canção
Só tem razão se se cantar
Assim como uma nuvem
Só acontece se chover
Assim como o poeta
Só é grande se sofrer
Assim como viver
Sem ter amor não é viver
Não há você sem mim
E eu não existo sem você.
Só é belo com luar
Assim como a canção
Só tem razão se se cantar
Assim como uma nuvem
Só acontece se chover
Assim como o poeta
Só é grande se sofrer
Assim como viver
Sem ter amor não é viver
Não há você sem mim
E eu não existo sem você.
Eu Não Existo Sem Você
Tom Jobim
quinta-feira, outubro 3
O meu olhar é nítido como um girassol.
Tenho o costume de andar pelas estradas
Olhando para a direita e para a esquerda,
E de vez em quando olhando para trás…
E o que vejo a cada momento
É aquilo que nunca antes eu tinha visto,
E eu sei dar por isso muito bem…
Sei ter o pasmo essencial
Que tem uma criança se, ao nascer,
Reparasse que nascera deveras…
Sinto-me nascido a cada momento
Para a eterna novidade do mundo…
Creio no mundo como num malmequer,
Porque o vejo. Mas não penso nele
Porque pensar é não compreender…
O Mundo não se fez para pensarmos nele
(Pensar é estar doente dos olhos)
Mas para olharmos para ele e estarmos de acordo…
Eu não tenho filosofia: tenho sentidos…
Se falo na Natureza não é porque saiba o que ela é,
Mas porque a amo, e amo-a por isso,
Porque quem ama nunca sabe o que ama
Nem sabe por que ama, nem o que é amar…
Amar é a eterna inocência,
E a única inocência é não pensar…
Tenho o costume de andar pelas estradas
Olhando para a direita e para a esquerda,
E de vez em quando olhando para trás…
E o que vejo a cada momento
É aquilo que nunca antes eu tinha visto,
E eu sei dar por isso muito bem…
Sei ter o pasmo essencial
Que tem uma criança se, ao nascer,
Reparasse que nascera deveras…
Sinto-me nascido a cada momento
Para a eterna novidade do mundo…
Creio no mundo como num malmequer,
Porque o vejo. Mas não penso nele
Porque pensar é não compreender…
O Mundo não se fez para pensarmos nele
(Pensar é estar doente dos olhos)
Mas para olharmos para ele e estarmos de acordo…
Eu não tenho filosofia: tenho sentidos…
Se falo na Natureza não é porque saiba o que ela é,
Mas porque a amo, e amo-a por isso,
Porque quem ama nunca sabe o que ama
Nem sabe por que ama, nem o que é amar…
Amar é a eterna inocência,
E a única inocência é não pensar…
domingo, junho 23
A alegria espiritual e seu louvor. O mal da tristeza
125. O santo garantia que o remédio mais seguro contra as mil armadilhas e astúcias do inimigo era a alegria espiritual. Costumava dizer: "A maior alegria do diabo é quando pode roubar ao servo de Deus o gozo do espírito. Carrega um pó para jogar nos menores meandros da consciência, para emporcalhar a candura da mente e a pureza de vida. Mas quando os corações estão cheios de alegria espiritual, a serpente derrama à toa o seu veneno mortal. Os demônios não conseguem fazer mal ao servidor de Cristo quando o vêem transbordante de santa alegria. Quem tem o ânimo abatido, desolado e melancólico é facilmente absorvido pela tristeza ou então é dominado pelos falsos prazeres".
Por isso o santo tratava de viver sempre no júbilo do coração, conservando a unção do espírito e o óleo da alegria. Evitava com muito cuidado a horrível doença da tristeza, a tal ponto que, era só sentir fraquejar um pouco, ele já corria a rezar.
Dizia: "Quando o servo de Deus se sente perturbado por qualquer motivo, como pode acontecer, deve levantar-se quanto antes para rezar, e ficar firme diante do Pai supremo até que lhe devolva sua alegria salutar. Porque, se demorar muito na tristeza, fará desenvolver-se esse mal babilônico que, se não for lavado pelas lágrimas, acabará deixando no coração uma ferrugem permanente".
SEGUNDA VIDA DE SÃO FRANCISCO
Tomás de Celano
125. O santo garantia que o remédio mais seguro contra as mil armadilhas e astúcias do inimigo era a alegria espiritual. Costumava dizer: "A maior alegria do diabo é quando pode roubar ao servo de Deus o gozo do espírito. Carrega um pó para jogar nos menores meandros da consciência, para emporcalhar a candura da mente e a pureza de vida. Mas quando os corações estão cheios de alegria espiritual, a serpente derrama à toa o seu veneno mortal. Os demônios não conseguem fazer mal ao servidor de Cristo quando o vêem transbordante de santa alegria. Quem tem o ânimo abatido, desolado e melancólico é facilmente absorvido pela tristeza ou então é dominado pelos falsos prazeres".
Por isso o santo tratava de viver sempre no júbilo do coração, conservando a unção do espírito e o óleo da alegria. Evitava com muito cuidado a horrível doença da tristeza, a tal ponto que, era só sentir fraquejar um pouco, ele já corria a rezar.
Dizia: "Quando o servo de Deus se sente perturbado por qualquer motivo, como pode acontecer, deve levantar-se quanto antes para rezar, e ficar firme diante do Pai supremo até que lhe devolva sua alegria salutar. Porque, se demorar muito na tristeza, fará desenvolver-se esse mal babilônico que, se não for lavado pelas lágrimas, acabará deixando no coração uma ferrugem permanente".
SEGUNDA VIDA DE SÃO FRANCISCO
Tomás de Celano
quarta-feira, abril 17
Há dias que posso passar sem sol, sem luz,
sem pão,
sem tudo enfim...
( Tenho até a impressão de que não preciso de nada...
... nem mesmo de mim...)
Mas há dias, amor... ( e parece mentira)
- nem eu sei explicar o porquê
de tão grande aflição -
em que não posso passar sem Você
um segundo que seja!
- de repente preciso encontrá-la, é preciso que a veja -
- Você é o ar com que respira
meu coração !
J. G. de Araújo Jorge
sem pão,
sem tudo enfim...
( Tenho até a impressão de que não preciso de nada...
... nem mesmo de mim...)
Mas há dias, amor... ( e parece mentira)
- nem eu sei explicar o porquê
de tão grande aflição -
em que não posso passar sem Você
um segundo que seja!
- de repente preciso encontrá-la, é preciso que a veja -
- Você é o ar com que respira
meu coração !
J. G. de Araújo Jorge
terça-feira, abril 16
sábado, fevereiro 16
"Somos os nossos maiores críticos e quase sempre os maiores inimigos dos nossos erros. Perdoamos o mundo, mas não nos perdoamos. Aconselhamos a todos e não temos um bom conselho para nós mesmos. Tempos piedade até do desconhecido, mas não temos misericórdia das nossas faltas. Levantamos e andamos quilômetros para ajudar alguém, e as vezes, não saímos da cama para resolver nossos problemas...
Paulo Roberto Gaefke
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