EDSON MARQUES...ADOREI O QUE VCE ESCREVE..PARABÉNS..AQUI NO MEU BLOG EU COMPARTILHO COM AS PESSOAS TUDO DE LINDO E QUE PRECISA REALMENTE SER MOSTRADO,VALORIZADO...E VCE COM CERTEZA FAZ PARTE DISSO....PEÇO LICENÇA....VCE DEIXA????RSRSRS
O ciúme é uma coisa muito triste.
Produto secundário de um coração que teme amar de verdade.
Demonstração de um certo sentimento pobre de inferioridade latente.
Deselegante ao extremo.
E o que é pior: causa mais dor em quem o sente do que na vítima propriamente.
Como todo gesto que interrompe o fluxo do amor,
suspende a vida por momentos infinitos.
Restringe. Sufoca.
Numa relação que nasceu maravilhosa e bem poderia continuar sendo de amor pleno e delicioso, o ciúme se torna uma coisa estranha
— que assassina a paixão de pouco em pouco
e massacra a liberdade quase sempre.
É uma espécie de câncer...
Pense no que acabo de dizer:
Se o ciúme entra pela porta, o Amor sai pela janela.
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Escolho-me como se fosse feijão,
e depois me cubro de amores
como se fossem
as Roses– soltinhas, deliciosas e floridas.
Por isso é que me como todo, no ato.
E me lambuzo na minha própria Gostosura.
Sou eu mesmo o meu prato preferido, meu Amor.
Tenho fome de mim.Sacia-me.
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Apaixonar-se, mas apaixonar-se de verdade,
é mais ou menos como jogar o próprio coração no Abismo —
e só depois saltar atrás dele...
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Mulher ideal
Mulher ideal é aquela que me faz esquecer de quase todas as outras quando estou ao seu lado.
E depois, num gesto elegante de amor,
por saber do que mais preciso,
concede que eu dela também me esqueça.
Então se afasta de mim sem sequer olhar para trás.
Embora querendo ficar, respeita o espaço que é meu
- e que por um tempo lhe emprestei.
Nem me leva a supor que um dia vamos nos cansar, um do outro.
Compreensiva, não deixa que eu precise vir a ser indelicado,
a ponto de ter de lhe pedir que se afaste de mim.
Então, ela se vai, amorosamente, espontaneamente, delicadamente, na hora certíssima.
Jamais me afogará com excesso de presença.
Essa, a mulher ideal.
Dela sempre terei no meu peito, tremulando,
uma bandeira colorida de lembranças,
tecida de seda e alegria, de amor e gratidão,
de escândalo e poesia, de gostosura e de saudade.
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Mas comece devagar,
porque a direção é mais importante que a velocidade.
Sente-se em outra cadeira, no outro lado da mesa.
Mais tarde, mude de mesa.
Quando sair, procure andar pelo outro lado da rua.
Depois, mude de caminho, ande por outras ruas, calmamente, observando com atenção os lugares por onde você passa.
Tome outros ônibus.
Mude por uns tempos o estilo das roupas.
Dê os teus sapatos velhos.
Procure andar descalço alguns dias.
Tire uma tarde inteira para passear livremente na praia,
ou no parque, e ouvir o canto dos passarinhos.
Veja o mundo de outras perspectivas.
Abra e feche as gavetas e portas com a mão esquerda.
Durma no outro lado da cama.
Depois, procure dormir em outras camas.
Assista a outros programas de tv, compre outros jornais, leia outros livros,
Viva outros romances!
Não faça do hábito um estilo de vida.
Ame a novidade.
Durma mais tarde.
Durma mais cedo.
Aprenda uma palavra nova por dia numa outra língua.
Corrija a postura.
Coma um pouco menos,
escolha comidas diferentes, novos temperos, novas cores, novas delícias.
Tente o novo todo dia.
o novo lado, o novo método, o novo sabor, o novo jeito, o novo prazer, o novo amor. a nova vida. Tente.
Busque novos amigos.
Tente novos amores.
Faça novas relações.
Almoce em outros locais, vá a outros restaurantes,
tome outro tipo de bebida
compre pão em outra padaria.
Almoce mais cedo, jante mais tarde ou vice-versa.
Escolha outro mercado, outra marca de sabonete, outro creme dental.
Tome banho em novos horários.
Use canetas de outras cores.
Vá passear em outros lugares.
Ame muito, cada vez mais, de modos diferentes.
Troque de bolsa, de carteira, de malas.
Troque de carro.
Compre novos óculos, escreva outras poesias.
Jogue os velhos relógios,
quebre delicadamente esses horrorosos despertadores.
Abra conta em outro banco.
Vá a outros cinemas, outros cabeleireiros, outros teatros, visite novos museus.
Mude.
Lembre-se de que a Vida é uma só.
Arrume um outro emprego, uma nova ocupação, um trabalho mais light,
mais prazeroso, mais digno, mais humano.
Se você não encontrar razões para ser livre, invente-as.
Seja criativo.
E aproveite para fazer uma viagem despretensiosa, longa, se possível sem destino.
Experimente coisas novas.
Troque novamente. Mude, de novo.
Experimente outra vez.
Você certamente conhecerá coisas melhores e coisas piores,
mas não é isso o que importa.
O mais importante é a mudança, o movimento, o dinamismo, a energia.
Só o que está morto não muda!
Edson Marques.
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