quarta-feira, abril 30


Fugia de si, para si
como o deslizar do pincel na tela,
sem rumo.
Fugia do que queria para o que não queria
criando formas,
figuras
fenómenos
fantasmas de um passado presente.
Fugia da pressa que o prendia.
Cada traço
cada linha
cada cor, ou a ausência dela...
Folheava-os, explicava-os
Sabia-os de cor e mostrava-os:
com urgência, sem pudor,
com generosidade
e o talento na alma.


http://cerejasmaduras.blogspot.com/

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